Reserva ovariana - Dra Fernanda Guttilla - Ginecologia - Obstetrícia - Reprodução Humana
Reserva ovariana
Os avanços da medicina permitiram que as mulheres pudessem escolher quando querem engravidar, seja pelo uso de contraceptivos ou com tratamentos e acompanhamento adequados em pacientes com idade mais avançada.
Sabemos que a fertilidade feminina começa a diminuir consideravelmente a partir dos 35 anos. Porém, atualmente muitas mulheres tem decido postergar a maternidade, seja por motivos pessoais, emocionais ou profissionais. Sabe-se que a mulher já nasce com o número de óvulos que poderá usar durante seu período reprodutivo. Quando entra na puberdade, restam cerca de 300.000 a 500.000 óvulos e não há tratamento faça produzir mais óvulos. Com o passar nos meses, essa quantidade vai diminuindo independente do uso de contraceptivos hormonais ou ciclos ovulatórios, em que 1 óvulo é selecionado para ovular mas outros são perdidos.
Chamamos de reserva ovariana a quantidade de óvulos que restam em seus ovários. A idade da mulher continua sendo o fator mais importante mas uma avaliação adequada da reserva ovariana pode nos auxiliar no aconselhamento ao postergar a gestação ou na decisão do melhor tratamento para engravidar. Dados da história da paciente são essenciais para a expectativa da reserva ovariana. Destaco antecedente de cirurgia ovariana, endometriose, quimioterapia prévia e regularidade menstrual.
Podemos avaliar a reserva ovariana com dosagem hormonal ou contagem de folículos antrais pelo ultrassom. Os hormônios usados são FSH, LH, estradiol e Hormônio Anti-mulleriano. A contagem de folículos antrais deve ser feita preferencialmente entre 1o-3o dia do ciclo menstrual. São contados, em cada ovário, folículos antrais, que medem entre 2-10mm.
A reserva ovariana também está relacionada a taxa de gestação nos ciclos de fertilização in vitro.
ATENÇÃO: CONSULTE SEMPRE O SEU MÉDICO.
As informações contidas neste site não devem ser usadas para automedicação e não substituem, em hipótese alguma, as orientações dadas pelo profissional da área médica. Somente o médico está apto a diagnosticar qualquer problema de saúde e prescrever o tratamento adequado. Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
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