Trombofilias e FIV - Dra Fernanda Guttilla - Ginecologia - Obstetrícia - Reprodução Humana
Trombofilias e FIV
por Dra Fernanda Guttilla
É discutida a influencia das trombofilias hereditárias nos resultados de fertilização in vitro e no abortamento de repetição.
Estudo recente mostra que a presença mutações no Fator V, II e C677T (MTHFR) não diminuem a taxa de implantação e gestação nos ciclos de fertilização in vitro. Além disso não estão relacionadas ao aumento do risco de trombose durante o tratamento e não aumentam o risco de abortamento de repetição.
A mutação no gene C677T é muito comum, presente em cerca de 40-50% das pacientes. A mutação leva a diminuição da atividade da enzima metil-tetrahidrofolato redutase que atua no metabolismo da homocisteína podendo levar a hiperhomocisteinemia. Outras causas de aumento de homocisteína são deficiência de vitaminas que atuam no seu metabolismo (B6, B12 e ácido fólico), doença renal e tabagismo. A hiperhomocisteinemia está relacionada com risco aumentado de doenças cardiovasculares e trombose. É questionável se tem relação com complicações obstétricas. A enzima MTHFR também está relacionado com o metabolismo do ácido fólico mas não é comprovação que seja necessário aumentada a dose de suplementação dessa vitamina na gestação.
Como o tema ainda é muito discutido na literatura, devemos individualizar cada caso, revisando o histórico da paciente e valorizando os exames alterados.
ATENÇÃO: CONSULTE SEMPRE O SEU MÉDICO.
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